Campinas, SP, 23 (AFI) – De certo parcela significativa de torcedores brasileiros já estava com a língua afiada para críticas à Seleção Brasileira, mas teve que se render à surpreendente atuação na vitória sobre a Inglaterra por 1 a 0, em pleno Estádio Wembley, com mais de 83 mil pessoas, na tarde deste sábado, no horário brasileiro.
O treinador Dorival Júnior foi ‘pé quente’ ao estrear no comando da Seleção, dando cara diferente à equipe em relação à temporada passada, no período que Fernando Diniz o antecedeu.
O selecionado encarou a Inglaterra em igualdade de condições e criou chances reais para marcar, convertendo uma delas em bola lançada para o atacante Vini Júnior, rebote do goleiro inglês e o garoto Endrick, que acompanhava a jogada, pegou a sobra e converteu.
O trabalho de organização de jogadas da peça ofensiva brasileira deixou impressão favorável, assim como a sustentação na cabeça da área, proporcionada pelos volantes João Gomes e Bruno Guimarães.
BOLA ALTA
Se é que serve de reparo no time brasileiro, fica restrito na bola aérea defensiva.
Não que atribua-se falhas aos atletas do compartimento.
Nos lances ofensivos de bola parada dos ingleses, os zagueiros deles se projetaram à área brasileira, e ficou nítido que, apesar da recomposição, atacantes brasileiros – todos de estatura mediana – perderam a maioria das disputas pelo alto, mas, por sorte, nos cabeceios, as bolas não tiveram a direção do gol.
REFLEXO RÁPIDO
O futebol moderno praticado pela Inglaterra e principais selecionados europeus mostra atletas com reflexos rápidos para sequência das jogadas.
Diferentemente de clubes brasileiros, em que jogadores ‘penteiam’ a bola, os ingleses definem o passe em questão de segundos, o que implica em rápida profundidade da equipe.
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