Campinas, SP, 18 (AFI) – Thiago Carpini teve problemas sérios no São Paulo. O maior deles foi o excesso de contusões de jogadores titulares, alguns dos quais, eram básicos no esquema tático do time, entre os quais, Wellington Rato, que corria o campo todo, defendia, atacava, criava jogadas de gol e até fazia seus gols. Como ele, Lucas Moura, pela sua liderança em campo, pelo seu futebol de clube grande, também fez enorme falta ao Carpini depois que se contundiu com gravidade.
A verdade, é que o departamento de fisioterapia e de preparação física do São Paulo é fraco, e, em consequência, seus jogadores não têm recursos físicos suficientes para disputar a maratona de jogos do time, nas diversas competições que disputa. Mas não foi só isso que levou o São Paulo a demitir Thiago Carpini. A verdade é que ele não se encontrou no clube, deixou a desejar na escolha de seus esquemas táticos e dos jogadores que deveriam executá-los.
CASTIGO VEIO À CAVALO
Como consequência, o castigo veio à cavalo. Sem uma boa campanha, Carpini se desgastou tanto que acabou perdendo o cargo depois das cinco últimas partidas que seu time disputou e não produziu nada. Agora, cabe ao São Paulo, conseguir a curto prazo, um treinador que junte os cacos e saiba montar um time pelo menos parecido com aquele que Dorival Júnior montou e que trouxe ótimos resultados para o clube. A Copa do Brasil conquistada no final do ano passado foi a maior prova disso.
O treinador que vai substituir Thiago Carpini só pode ser estrangeiro. Não há outra alternativa. Sei que Vanderlei Luxemburgo já se ofereceu para assumir o cargo, que Luís Felipe Scolari disse estar disposto a assinar com o Tricolor na hora que sua diretoria quiser, e que Mano Menezes já sonhava com essa possibilidade. Mas não é de um técnico destes, velhos e já superados, que o São Paulo precisa. É de um treinador que já tenha um bom currículo, que não seja tão idoso como aqueles que eu citei acima, e que conheça com profundidade o futebol atual dentro e fora do Brasil.
Já ouvi falar em vários nomes, alguns dos quais, até se negaram a treinar o São Paulo. Mas existem outros, também de muita competência, que teriam prazer em assumir o cargo e a diretoria só precisa procurá-los com rapidez. Aliás, o que espero, é que Júlio Casares não demore muito para resolver esse problema. É que o Brasileirão já começou, a Copa do Brasil começa para valer em maio e a Libertadores está aí em plena disputa de sua fase de grupos.
SÃO PAULO COM MILTON CRUZ
Cabe ao presidente do São Paulo agir rápido e anunciar se possível ainda nesta semana quem vai dirigir o Tricolor a partir da próxima semana. É isso que a fanática torcida tricolor espera e é essa a obrigação de Casares neste momento. Até a solução deste impasse, Milton Cruz, já acostumado a assumir o time nestas situações, estará disponível para “quebrar o galho” do clube. Tenho certeza que ele vai dar conta.
Tem experiência de sobra e conhece tudo do futebol do São Paulo por dentro e por fora. E como tem forte amizade com os jogadores, não terá dificuldade em conversar com eles e já preparar um time forte para tentar vencer o Atlético GO, domingo à noite, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro. Isso é tudo que a numerosa e apaixonada família tricolor mais espera, neste momento. Que assim seja!!!!
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