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Que Régis siga o caminho longe do Guarani; Vá com Deus!

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 9 (AFI) – Antes que o torcedor bugrino fique ‘choramingando’ pela saída do meia Régis, cabe ser curto e grosso nesta transferência dele ao Goiás: vá com Deus !

Enfim, os cartolas acordaram sobre o prazo de validade do atleta no clube, considerando-se, claro, o custo-benefício.

Cabe recapitulação de duas publicações sobre o assunto, neste mesmo espaço: dia 21 de novembro do ano passado e quatro de janeiro desta temporada.

Foi feito o alerta sobre o risco da permanência de Régis nesta temporada, porque havia pautado por rendimento bem aquém do esperado.

FUI CONTRA

Posicionei-me que o fato de o futebol dele oscilar bastante, em última análise deveria ser discutido um formato para permanência com contrato de risco, estabelecendo-se uma cláusula de valor fixo de salário e o restante quitado sobre produtividade apresentada, acrescentada cada vez que iniciasse uma partida.

Presumia-se que neste formato o interesse do atleta seria a busca pela melhor performance, visando presença constante entre os titulares.

Pois apostou-se nele mais uma vez, houve aquele atrito com o ex-treinador Umberto Louzer, novas oportunidades ele recebeu através do sucessor Claudinei Oliveira, inclusive fixado mais adiantado e sem obrigação de ajudar na marcação, e pergunta-se: adiantou?

CHEGADA EM 2021

Infelizmente o torcedor bugrino se fixou naquela imagem da aparição do Régis no seu clube em 2021, quando o encantou com aplaudidas atuações.

Só que na sequência uma lesão muscular provocou o afastamento dele da equipe por relativo período. E, já recuperado e colocado à disposição da comissão técnica, não conseguiu repetir o rendimento anterior, ou melhor: nem de longe lembrou aquele atleta de tanto destaque na chegada.

Em 2022, no Coritiba, também não vingou, ficando a lembrança de alguns bons jogos pelo Guarani e singularidade, anos anteriores, pelo Bahia.

Logo, quando a torcida bugrina comemorava bastante a volta dele ao clube em 2023, foi usado esse mesmo espaço para interrogar sobre qual Roger estaria voltando a Campinas?

AVAÍ

Na reestreia ao Guarani, em abril do ano passado, Régis foi aplaudido na goleada sobre o Avaí por 4 a 1.

Foi o bastante para o torcedor bugrino imaginar que o atleta voltaria a ser referência da equipe na Série B do Brasileiro.

Nada disso. Se ainda houve tolerância do então treinador Bruno Pivetti ao mantê-lo na equipe, mesmo sem corresponder, com a chegada do sucessor Umberto Louzer ele perdeu a titularidade e, quando entrava no transcorrer de partidas, durante o segundo tempo, nada acrescentava.

Diante do exposto, não é motivo para bugrinos se lamentarem com a saída do atleta, mesmo que, no Goiás, ele recupere o futebol já mostrado ao longo de sua trajetória.

Futebol é assim, e desta vez registro para acerto dos dirigentes bugrinos.

Não foi à toa que foram buscar o meia Luan Dias, no Água Santa.

Era evidente que alguém iria sobrar naquela história.

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