BLOG DO ARI
Campinas, SP, 27 (AFI) – A previsão natural era que o treinador João Brigatti permanecesse no comando do elenco da Ponte Preta até o próximo domingo, quando o CRB vem a Campinas para enfrentá-la. Aí, na hipótese de novo tropeço e aumento natural da pressão dos torcedores pontepretanos, seria tomada a decisão do desligamento.
Como a versão oficial da diretoria do clube, nesta segunda-feira, é de que o profissional pediu demissão, isso abre possibilidade de que seja apressada a contratação do substituto, para que mudanças inadiáveis sejam tomadas visando revigorar a equipe.
LATERAIS
A insistência com o lateral-direito Igor Inocêncio, após comprovadas limitações quer para defender, quer atacar, foi um erro.
Sim, vão argumentar que Luiz Felipe, outro jogador da posição está lesionado, mas cabe repetir aquilo citado ‘centas’ vezes que bastaria o deslocamento do volante Dudu Vieira para o setor, até porque ele já atuou por ali.
Como recompor a vaga de volante?
A Ponte Preta tem boleiro de sobra no setor, com pouca diferença técnica de um para o outro.
Intrigante foi a queda de rendimento do lateral-esquerdo chileno Gabriel Risso.
Queda até no aspecto físico, o que carece de explicação, pois até durante o Paulistão tinha fôlego para fazer o vaivém e isso não tem ocorrido.
Portanto, que o próximo treinador da Ponte Preta não titubeie em dar chance ao lateral-esquerdo Zé Mário, hoje na reserva.
ÉLVIS
O caso do meia Élvis requer análise criteriosa.
Será que os seus companheiros de equipe encaram com naturalidade o grupo correr, se aplicar, e vê-lo andando em campo, com a justificativa que pode decidir a partida em algum lampejo?
Fosse o meia Élvis tão decisivo, digamos que até seria tolerável tal regalia, mas como isso ocorre eventualmente, fica o questionamento.
É intrigante como nenhum treinador consegue exigir que se enquadre em patamar físico aceitável, até porque o futebol da Série B exige competitividade.
MATHEUS RÉGIS E DODÔ
Não dá para ignorar descontentamentos de atletas do elenco que compõem o quadro de reservas. Ou alguém tem explicação por que o atacante de beirada Matheus Régis ficou tão revoltado com a arbitragem, exagerando em reclamação que resultou na expulsão contra a Chapecoense?
E o lance de falta violenta cometida pelo meia-atacante Dodô, no jogo contra o Ituano, que resultou em expulsão?
Esses cenários evidenciam que o vestiário não está tão controlado como se supõe.
Portanto, que o sucessor de Brigatti possa se precaver, avaliar vídeos dos últimos jogos do clube e colocar em prática aquilo que é inadiável.
E que a contratação do sucessor não se arraste semana afora, de forma que o comando da equipe contra o CRB fique a critério do auxiliar-técnico Nenê Santana.
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