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Organizadas do Guarani cobram de quem não pode dar mais nada

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 22 (AFI) – Quando vejo bugrinos da Torcida Organizada Fúria Independente se dirigirem ao estádio para cobrança a jogadores, por resultados nesta Série B do Brasileiro, duas coisas passam na cabeça: essa gente não ‘saca’ nada de futebol ou fica ouvindo quem não deveria ouvir no direcionamento para cobrança.

Cobra-se jogadores de time sonolento. Quando mostram má vontade na busca por resultados, ou não se enquadram fisicamente para melhorar o desempenho.

Avisem esses torcedores que eles miraram alvo errado pra desabafo, que a boleirada do Guarani tem até exagerado nas disputas de bola. Será que viram que os jogadores têm cometido até exageradamente as tais faltas de picotar o jogo? Que se empenham sim na busca de resultados?

Problema, rapaziada, é que futebol é feito de competitividade e qualidade.

Não se pode cobrar mais daquilo que o atleta pode oferecer. Logo, o ‘x’ da questão é quem decidiu respaldar esse elenco montado, que foram os atuais cartolas.

Pior é que não ‘sacam’ nada de bola e ainda são prepotentes quando das sinalizações.

Logo, a culpa da vexatória campanha do clube na Série B é de responsabilidade da diretoria, e ela sim deveria ser cobrada sem selvageria.

JEFERSON

Quando o Guarani ainda ventilava o interesse pela contratação do lateral-esquerdo Jefferson, do Atlético Goianiense, aqui foi citado a reação satisfatória de torcedores daquele clube, que não pretendiam o retorno do atleta, após ter rescindido contrato com o Juventude, que se estenderia até o final do ano.

Por que será, hein?

Aí os cartolas pagaram pra ver e viram.
Como não são da bola, nem sabiam que o lateral-esquerdo Arthur Henrique, do São Bernardo, estava dando sopa.

O currículo do atacante de beirada Airton recomendaria a contratação?

Claro que não. Depois de passagem recomendável pela Inter de Limeira, ele rodou por aí sem convencer.

Pra não alongar sobre incontáveis erros da atual diretoria, basta que vocês, de uniformizadas, sejam informados que, no início do ano, os seus dirigentes foram buscar o executivo de futebol Juliano Camargo, que na passagem pelo Ceará, na Série B do Brasileiro de 2023, pôde contar com o maior orçamento no futebol entre todos integrantes, com cerca de R$ 3 milhões mensais.

Pois os cartolas do Guarani viram o Ceará terminar a competição na 11ª colocação, com 50 pontos, e, apesar disso, ainda contrataram o citado executivo de futebol, que montou mal o elenco bugrino para o Paulistão. Em consequência, ele acabou demitido, e ainda saiu criticando quem o contratou.

TADEU DATOVO

Bons tempos em que torcedores de organizadas tinham pleno discernimento das situações.

Robel Tadeu Datovo, que por anos presidiu a Torcida Organizada Guerreiros da Tribo, sabia exatamente de quem cobrar.

O mesmo se aplica ao seu então vice-presidente Gilberto Moreno.

Logo, que esse enredo sirva de lição para que torcedores saibam de quem cobrar e sem selvageria.

Mais uma vez repito que esses dirigentes bugrinos deveriam, na autocrítica, vestir a carapuça de que são aprendizes sobre futebol, e humildemente pedir conselhos a dirigentes do passado que dominavam o assunto.

Assim, eliminam vários erros crassos, alguns deles de ‘bola cantada’.

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