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Eterna promessa? Brasileiro luta para fugir de marca negativa no UFC

Mesmo ainda com 28 anos, Thiago Moisés entrará em ação no UFC Vegas 88 como o mais experiente entre os quatro membros do ‘Esquadrão Brasileiro’ escalados para o evento deste sábado (16). Prestes a disputar sua 12ª luta no maior evento de MMA do mundo, o peso-leve (70 kg) surgiu na companhia como uma grande esperança para o futuro da divisão, mas, até o momento, não conseguiu dar o próximo passo que o fará deixar para trás o status de ‘promessa’ e se juntar aos principais nomes da categoria.

Destaque da terceira edição da versão brasileira do programa ‘Contender Series’, Thiago foi contratado e estreou pelo Ultimate em novembro de 2018 e, até aqui, soma seis vitórias e cinco derrotas no octógono mais famoso do mundo. Neste sábado, o brasileiro enfrenta o estreante Mitch Ramirez, escalado de última hora pela organização para substituir Brad Riddell, com uma missão muito clara: vencer a todo custo.

Queda diante de lutadores renomados

Um dos fatores que mais atrapalharam o crescimento de Thiago Moisés no UFC foi o seu aproveitamento em confrontos contra lutadores mais renomados na categoria. Apesar de ter em seu currículo alguns triunfos expressivos diante de veteranos como Bobby Green e Michael Johnson, o brasileiro ainda peca em momentos que poderiam mudar sua carreira de patamar, como nas derrotas para Islam Makhachev e Benoit Saint Denis – esta última sofrida em sua mais recente apresentação no evento, em setembro de 2023.

Eterna promessa

Este cenário coloca em xeque o real potencial do lutador brasileiro na elite do esporte. Se antes sua eventual ascensão rumo ao topo do peso-leve era vista como algo provável, agora Thiago precisa provar dentro do cage que consegue abandonar de vez a marca negativa de ‘eterna promessa’ do MMA.  

Obrigação de vencer

Diante do contexto, Thiago praticamente se vê ‘obrigado’ a vencer Ramirez, principalmente levando em conta a diferença de experiência no UFC entre eles. Um revés neste sábado, além de inesperado, seria péssimo para as pretensões do paulista, colocando em risco, inclusive, sua estabilidade no Ultimate. Por outro lado, somar a sétima vitória no evento – em 12 lutas – pode servir como um combustível para engatar uma nova sequência positiva rumo ao top 15 da divisão.

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