BLOG DO ARI
Campinas, SP, 24 (AFI) – A proposta do blog é discutir o futebol por diferentes ângulos, e na edição de sexta-feira passada o enfoque se prendeu a um lance do jogo em que o Palmeiras goleou a Ponte Preta por 5 a 1.
Recapitulemos o âmago da questão: quando o time pontepretano perdia por 4 a 0, o seu lateral-direito Igor Inocêncio, de forma impensada, tentou um lance de calcanhar, sem sucesso. (Leia comentário completo ! )
Foi citado naquele texto que, devido à circunstância, com o torcedor irado pela acachapante derrota, não era o caso de atleta tentar enfeitar jogada com toque de calcanhar, pois a demonstração era de descomprometimento.
Fique claro que aquela análise se restringiu ao citado lance, impróprio em alguma circunstância, sem intenção de desmerecer o atleta enquanto profissional.
POSIÇÃO DE IGOR INOCENCIO
Pois Igor Inocêncio enviou mensagem ao portal Futebol Interior fazendo contestação à crítica e, democraticamente, a coluna abre espaço para a resposta, na íntegra.
‘Você quer me colocar contra a torcida.
Primeiro você sabe do meu comportamento diário e o que faço todos os dias para retirar o meu melhor e ser melhor para o clube e meus companheiros?
Totalmente sem fundamento tua postagem.
Quando eu dei duas assistências, tu não veio citar o meu nome falando sobre meu comprometimento e nada do tipo, né?
Teu trabalho falando do atleta desta forma, sem conhecer a história e desvalorizando toda a entrega ao longo da competição, promove um desserviço de uma imprensa que deveria levar o futebol de outra forma e debater outros pontos, e não uma situação isolada.
Tentar um improviso ou o que for tem relação com descomprometido?
Você jogou futebol? Acompanha o dia a dia do jogador? Sabe quantos quilômetros faz por jogo? Quais as estatísticas e os pontos positivos?
Entendo que o negativismo vende, mas não é assim que se trabalha em alto nível.
O futebol atual já está em nível baixo, e pelo jeito parte da imprensa está acompanhando, ao invés de ser mais inteligente.
Se quiser ser levado à sério, é melhor estudar os de verdade a nível de reportagem”.