No último sábado (1º), Islam Makhachev demonstrou porque é um dos atletas mais temidos do MMA na atualidade ao defender seu cinturão dos leves (70 kg) pela terceira vez, finalizando Dustin Poirier na luta principal do UFC 302, em Newark (EUA). O resultado marcou a 14ª vitória seguida do russo na organização. Mas seus números aparentemente não são suficientes para elevá-lo ao status de melhor lutador peso-por-peso do Ultimate. Ao menos na opinião do presidente da empresa, Dana White.
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Durante a coletiva de imprensa após o show, o cartola rasgou elogios ao pupilo de Khabib Nurmagomedov, mas definiu como “loucura” eleger qualquer atleta que não Jon Jones para o posto de número 1 peso-por-peso da companhia. Vale ressaltar que, curiosamente, Makhachev desponta na liderança do ranking que independe de categoria de peso, enquanto ‘Bones’, campeão dos pesados e ex-campeão meio-pesado (93 kg), figura na segunda colocação da listagem.
“Acho que ele (Islam) é um dos melhores de todos os tempos. Acho ele incrível. Não acho que ele é o melhor lutador peso-por-peso do mundo. Para qualquer um chamar Islam de melhor peso-por-peso enquanto Jon Jones ainda está lutando é uma loucura. Essa pessoa não deveria estar fazendo ranking se é isso que acha. Jon Jones nunca perdeu uma luta. Enfrentou os melhores do mundo. E quando se pensa no que peso-por-peso realmente significa – ele subiu para os pesados e destruiu o melhor do mundo. Enquanto Jones estiver lutando e ativo, ninguém mais é o melhor lutador peso-por-peso. Jones é o melhor da história. E quando digo isso, me refiro a qualquer esporte de combate. Se colocarmos Jones em um quarto com qualquer um, Jon sai andando daquele quarto”, opinou Dana.
Makhachev de olho no bicampeonato
Se atualmente Dana White não concebe a ideia de listar Makhachev a frente de Jones na corrida peso-por-peso, o russo pode balançar a opinião do dirigente com um de seus objetivos no curto prazo: o bicampeonato. Após finalizar Poirier no quinto round e defender o título dos leves, o wrestler russo reforçou seu desejo de subir para os meio-médios (77 kg) em busca de um segundo cinturão. Será que a eventual façanha mudaria o olhar do presidente do UFC sobre o assunto?