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Campinas, SP, 29 (AFI) – Quando a diretoria da Ponte Preta anunciou a contratação do goleiro Willian Assmann, 26 anos de idade, vindo do Santa Cruz (PE), há quem questione pra que contratar jogador para a posição, se o clube já conta com Pedro Rocha, o Pedrão?
Calma! Se é preciso reconhecer que ao longo deste Paulistão Pedro Rocha fez jus a ‘rasgados’ elogios na meta pontepretana, alguns detalhes não podem ser ignorados.
Inegavelmente Pedro Rocha ajudou a sua equipe a não ser vazada em vários jogos, e isso foi revertido, por vezes, em vitórias, quando o ataque funcionou.
Por outro lado, convenhamos que diante do Palmeiras, na derrota por 5 a 1, Pedro Rocha foi colocado à prova no quesito saída da meta, para interceptar cruzamentos.
LAURO
Aí, o seu comandante Lauro há de convir que o subordinado mostrou deficiências que precisam ser corrigidas.
Aquela bola vinda do fundo de campo, ou ao lado da grande área, que não seja tão rápida, obrigatoriamente o goleiro precisa ir ao encontro dela e abafá-la, principalmente direcionada à pequena área.
Contra o Palmeiras, no gol de cabeça do atacante Flaco Lopez, e igualmente do zagueiro Murilo, convenhamos que eram bolas defensáveis para um goleiro experiente e bem treinado para essa circunstância.
Por vezes, até quando sai da meta para socar a bola, Pedro Rocha mostra-se estabanado e não direciona socá-la lateralmente.
Nesta circunstância, a rebatida frontal possibilita que jogadores adversários visem o arremate, e isso igualmente precisa ser corrigido.
CONFIANÇA
Se é que o preparador de goleiros Lauro observou esses detalhes, tempo não vai faltar para trabalho de correção, visando jogos da Série B do Brasileiro, que se avizinha.
Evidente que as citadas deficiências em nada diminuem a confiança da torcida no trabalho do atleta, que mostrou elasticidade para chegar em bola tida até como indefensável.
Neste período em que a comissão técnica da Ponte Preta busca ajustes para campanha aceitável na Série B, mãos à obra para acertos imprescindíveis.
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